O DIÁCONO PERMANENTE NA IGREJA CATÓLICA


"Com o sacramento da ordem por instituição divina, alguns dentre os fiéis, mediante o caráter indelével com o qual são marcados, são constituídos ministros sagrados; isto é, aqueles que são consagrados e destinados a servir, cada um no seu grau, com novo e peculiar título, o povo de Deus.


" (...)"Aqueles que são admitidos na ordem do episcopado ou do presbiterato recebem a missão e a faculdade de agir na pessoa de Cristo Cabeça; os diáconos, ao invés, estão habilitados a servir o povo de Deus na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade".


Código de Direito Canônico, Artigos 1 e 2, Can. 1008 e 1009.


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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

BIBLIOTECA

ALEXANDRIA CATÓLICA

BIBLIAS

BIBLIA DE JERUSALEM

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO

DIRETRIZES PARA O DIACONADO PERMANENTE

COMPÊNDIO DO CONCÍLIO VATICANO II

DOCUMENTOS DA SANTA SÉ

OBRAS CATÓLICAS

ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje o aniversário de sete anos de ordenação dos nossos irmãos Diáconos: 

Diác. Manoel Jonas Raimundo - Paróquia Santa Clara no Bairro Pitimbu em Natal

Diác. Márcio Nunes Gomes de Melo - Paróquia de São Francisco de Assis no Conjunto Cidade Satélite em Natal

Diác. José Lucemário Felix - Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Macaiba

Diác. Alexanderson Marques Madruga - Santuário de Nossa Senhora da Esperança e Santo Inácio de Loiola no Bairro Cidade da Esperança em Natal

Diác. José Laércio dos Reis Lima - Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Nova Parnamirim na cidade de Parnamirim

Diác. Diomar Praxedes de Goes Filho - Paróquia de São Francisco de Assis no Conjunto Cidade Satélite em Natal

Diác. Carlos Alberto de Lima - Paróquia de Nossa Senhora Mãe dos Homens na Cidade de João Câmara

Diác. Sérgio Antônio de Morais - Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Macaíba.


   

 




ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje o aniversário natalício de Maria das Graças Silva Amorim França, esposa do Diácono Marcos Antônio França de Oliveira, eles que fazem parte da Paróquia de Nossa Senhora da Candelária em Natal.


 

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje as Bodas de Granito referente aos 49 anos de matrimonio do Diácono José Laércio e sua esposa Elza Maria M. Lima, eles que fazem parte da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Nova Parnamirim.



GRANITO
Duro, belo e resistente. Essas são as principais características do granito, que simboliza sustentação, companheirismo e fidelidade numa relação. Não à toa o material foi escolhido para representar 48 anos de união entre um casal.

ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje o aniversário natalício do nosso irmão Diácono, Antônio Sampaio do Rêgo, ele que faz parte da Paróquia de São Gonçalo do Amarante.



ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje o aniversário natalício de Francisca Pereira de Lima, esposa do Diácono Emanoel Araújo Costa, eles que fazem parte da Paróquia de São José de Campestre.


Papa: justificados pela graça, sejamos ativos no amor a Deus e ao próximo

Em sua catequese semanal, Francisco falou de um tema “difícil, mas importante”: o da justificação. Se a justificação é a consequência da misericórdia de Deus, sejamos misericordiosos para com o próximo.


Por Bianca Fraccalvieri

O Papa Francisco se reuniu na manhã desta quarta-feira com milhares de fiéis na Sala Paulo VI para a Audiência Geral.

Após a parentese na semana passada para recordar sua viagem a Budapeste e Eslováquia, na catequese de hoje o Pontífice retomou o ciclo sobre a Carta aos Gálatas e comentou um tema que ele mesmo definiu “difícil, mas importante”: o da justificação.

“O que é a justificação? Nós, como pecadores, nos tornamos justos. Quem nos fez justos? Este processo de transformação é a justificação. Nós, diante de Deus, somos justos.”

Certamente somos pecadores, “mas na base somos justos”, explicou Francisco, e quem nos justificou foi Jesus Cristo.

A bondade de Deus

Paulo insiste no facto de que a justificação vem da fé em Cristo. No seu pensamento, a justificação é a consequência da “misericórdia de Deus que oferece o perdão”. “E este é o nosso Deus, assim tão bom! Misericordioso, paciente e repleto de misericórdia, que continuamente oferece o perdão. Continuamente.

De fato, através da morte de Jesus, Deus destruiu o pecado e deu-nos o perdão e a salvação de uma forma definitiva. Assim justificados, os pecadores são acolhidos por Deus e reconciliados com Ele.

É como um regresso à relação original entre o Criador e a criatura, antes que interviesse a desobediência do pecado. Portanto, a justificação que Deus realiza permite que recuperemos a inocência perdida com o pecado. E isto ocorre “por pura graça, não por nossos méritos”. Cristo pagou por todos nós, através de sua morte e ressurreição.

Responder ao Amor com amor

Todavia, isso não significa que, para Paulo, a Lei mosaica já não tenha valor; pelo contrário. Inclusive para a nossa vida espiritual é essencial observar os mandamentos, mas também aqui não podemos confiar na nossa própria força: a graça de Deus que recebemos em Cristo é fundamental. Dele recebemos aquele amor gratuito que nos permite, por nossa vez, amar de modo concreto.

E não só: a resposta da fé exige que sejamos ativos no amor a Deus e no amor ao próximo. Isso requer de nós colaboração, conjugar a graça que recebemos com nossas obras de misericórdia.

Francisco citou novamente o estilo de Deus, que resumiu em três atitudes: proximidade, compaixão e ternura.

“E a justificação é justamente a maior proximidade Deus para conosco, homens e mulheres, a maior compaixão de Deus para conosco, homens e mulheres, a maior ternura do Pai. A justificação é este dom de Cristo, da morte e ressurreição de Cristo que nos torna livres. (…) Permitam-me a palavra: somos santos na base. Mas depois, com a nossa obra, nos tornamos pecadores. Mas na base somos santos.”

E o Papa concluiu:

“Vamos em frente com esta confiança: todos fomos justificados, somos justos em Cristo. Devemos aplicar aquela justiça com as nossas obras.”

A proteção dos Santos Arcanjos

No final da Audiência, em sua saudação em várias línguas, o Papa recordou hoje a memória litúrgica dos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael.

"Confiemo-nos de modo especial à proteção dos santos Arcanjos: Miguel que combate satanás e os espíritos malignos; Gabriel que leva a boa nova do Senhor; e Rafael que cura e acompanha na busca do bem. Com a sua ajuda, sejam também vocês mensageiros da graça e da misericórdia do Senhor."

Paz na Nigéria

Francisco fez também um apelo em prol da paz na Nigéria, depois dos ataques domingo passado contra os vilarejos de Madamai e Abun, no norte do país. "Rezo por quem perdeu a vida, por quem ficou ferido e por toda a população nigeriana. Faço votos de que seja sempre garantida no país a incolumidade de todos os cidadãos."

terça-feira, 28 de setembro de 2021

ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje as Bodas de Heliotrópio referente aos 49 anos de matrimonio do Diácono Antônio Benigno e sua esposa Neuma Santos eles que fazem parte da Paróquia de Nossa Senhora dos Impossíveis no Bairro Pitimbu em Natal.


BODAS DE HELIOTRÓPIO
Heliotrópio vem de "sol" (helios) e "direção" (tropos), sendo uma pedra que reflete raios solares e, assim, apresenta uma cor avermelhada e brilhante. Sua beleza e resistência representam a vitalidade e pureza necessárias para 49 anos de relacionamento.


📷Ra'ike (see also: de:Benutzer:Ra'ike
HELIOTROPO ou HELIOTRÓPIO 
É uma variedade de calcedónia de cor verde-claro a a verde-escuro, com pontuações vermelhas. O nome tem raiz grega, significando trópico solar. Ocorre no Brasil, na Índia, na Austrália, China e Estados Unidos.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

TESOURARIA DA CAD FAZ COMUNICADO SOBRE O RETIRO 2021

Abaixo você acompanha os pontos que devem ser observados por todos os Diáconos que se farão presente no retiro anual, que será realizado nos próximos dias 22, 23 e 24 de outubro do corrente ano, no Convento Ipuarana em Lagoa Seca/PB.


1.     TODOS OS PAGAMENTOS DEVERÃO SER ATRAVÉS DO SYMPLA.

2. NÃO RECEBEREMOS DURANTE O RETIRO.

3. AQUELES QUE TIVEREM DIFICULDADE EM UTILIZAR O SYMPLA PODEM ENTRAR EM CONTATO COM O DIÁCONO WELLIGTON PELO TELEFONE OU WHATSAPP (98852-4061) que ele se prontifica a tirar o boleto para que o diácono possa efetuar o pagamento, seja parcelado ou à vista.

4. Eu, diácono Eugênio também me coloco à disposição para ajudar nesse sentido. Meu número é 99649-2662. Eu posso ajudar a fazer a conta no SYMPLA e a fazer o pagamento. Para mais detalhes, vocês podem entrar em contato pelo particular.

5. TODOS OS PAGAMENTOS DEVERÃO SER REALIZADOS ATÉ O DIA 15/10 (com exceção dos que estão pagando parcelado cuja última parcela vencerá até o dia 15 de novembro). 

6. No mês de OUTUBRO TEREMOS A OPÇÃO (PARA AQUELES QUE NÃO REALIZARAM O PAGAMENTO DA 1ª PARCELA ATÉ 15 DE SETEMBRO) DE PAGAMENTO DE DUAS COTAS REFERENTES AO MÊSES DE SETEMBRO E OUTUBRO, DEIXANDO A ÚLTIMA COTA PARA O MÊS DE NOVEMBRO.

7. NO MÊS DE NOVEMBRO SÓ HAVERÁ ABERTURA DO SYMPLA PARA O PAGAMENTO DA 3ª PARCELA.

8. PEDIMOS A COMPREENSÃO DE TODOS PARA QUE O NOSSO RETIRO FLUA NA MAIS PERFEITA HARMONIA, SEM INTERRUPÇÕES PARA PAGAMENTOS. PENSEM QUE OS NOSSOS IRMÃOS TESOUREIROS TAMBÉM QUEREM FAZER O RETIRO. PARA ISSO NÃO É INTERESSANTE FICAREM RECEBENDO PAGAMENTO DURANTE O RETIRO. QUEM PAGA NA HORA GASTA APENAS ALGUNS MINUTOS; NO ENTANTO, QUEM VAI RECEBER, FICA DE PLANTÃO PARA ATENDER A VÁRIAS PESSOAS. ISSO NÃO É JUSTO. 

9. No mais, estamos trabalhando para que todas as medidas de segurança sejam observadas para que o retiro seja proveitoso para todos. Para isso, também é importante a colaboração individual e coletiva.

Sem mais para o momento,

Diácono Fábio Esteves                Diácono Eugênio Lima

        1º Tesoureiro                                Presidente

CRD NORDESTE 2 ELEGE NOVA DIRETORIA

📷Diácono José Bezerra

A Comissão Regional dos Diáconos do Regional Nordeste 2 (CRD NE 2) concluiu neste domingo, 26 de setembro de 2021, a Assembleia Formativa e Eletiva, iniciada na noite de sexta-feira (24). A manhã do domingo foi dedicada totalmente à eleição e aos encaminhamentos finais. Dois candidatos concorreram ao cargo de Presidente: o atual presidente, Diácono Otacílio Vieira de França, da Diocese de Nazaré, com sede em Nazaré da Mata, Pernambuco. Por ter exercido um mandato de três anos, teve direito a disputar esta eleição; e o Diácono Raimundo Escolástico Bezerra Filho, da Arquidiocese de Natal.

Ao todo, 44 Diáconos se fizeram presente à Assembleia e votaram. O Diácono Otacílio foi eleito com 34 votos, contra 10 do Diácono Raimundo Escolástico. O Conselho Fiscal ficou composto pelos Diáconos Roberto Luiz de Oliveira, da diocese de Guarabira, Paraíba; Luiz Alberto de Paiva e Valdeir Dantas, ambos da Diocese de Mossoró, Rio Grande do Norte. Depois de eleito, o Diácono Otacilio escolheu para vice-Presidente o Diácono Lindomar Henrique Marinho; para Primeiro Secretário, o Diácono Adrião Faustino; para Segundo Secretário, o Diácono João Julho Barreto Filho. O primeiro tesoureiro é o Diácono Francisco de Assis Alves de Oliveira, da Diocese de Palmares-PE; e o segundo é o Diácono Edimilson da Horam da Diocese de Penedo, Alagoas. Na foto, a nova Diretoria.

domingo, 26 de setembro de 2021

ANGELUS DESTE DOMINGO (26) COM O PAPA FRANCISCO

O Papa: comunidades abertas e humildes evitam males

“Cada fechamento mantém à distância os que não pensam como nós. Isto é a raiz de tantos dos grandes males da história: do absolutismo que muitas vezes gerou ditaduras e de tanta violência contra os que são diferentes”. Palavras do Papa Francisco no Angelus deste domingo 26 de setembro


Por Jane Nogara

No Angelus deste domingo (26/09) o Papa Francisco destacou um breve diálogo entre Jesus e o apóstolo João que fala em nome de todo o grupo de discípulos (Mc 9, 38-41). João fala de um homem que expulsava o demônio em nome do Senhor, e o impediram de fazê-lo porque não fazia parte do grupo deles. Então o Papa recordou que Jesus convidou a não dificultar os que fazem o bem porque contribuem para a realização do plano de Deus, explicando:

"As palavras de Jesus revelam uma tentação e oferecem uma exortação. A tentação é a do fechamento. Os discípulos gostariam de impedir uma obra do bem só porque a pessoa que o fez não pertencia ao seu grupo".

“Cada fechamento mantém à distância os que não pensam como nós. Isto - como sabemos - é a raiz de tantos males da história: do absolutismo que muitas vezes gerou ditaduras e de tanta violência contra aqueles que são diferentes”

Comunidades humildes e abertas a todos

Francisco colocou a questão em relação à Igreja recordando a todos “precisamos estar vigilantes também quanto ao fechamento na Igreja” e detalhou “o diabo, que faz a divisão - é isso que a palavra "diabo" significa - sempre insinua suspeitas a fim de dividir e excluir as pessoas. Tenta com astúcia, e pode acontecer como com aqueles discípulos, que chegam ao ponto de excluir até mesmo os que expulsaram o próprio diabo!”

Ponderando em seguida:

“Às vezes nós também, em vez de sermos comunidades humildes e abertas, podemos dar a impressão de sermos ‘os melhores da classe’ e manter os outros à distância; em vez de tentar caminhar com todos, podemos exibir nossa ‘carteira de crentes’ para julgar e excluir”

Superar a tentação de julgar

“Peçamos a graça – continuou o Santo Padre - de superar a tentação de julgar e catalogar, e que Deus nos preserve da mentalidade do ‘nicho’, da mentalidade de nos guardarmos ciosamente no pequeno grupo dos que se consideram bons. O Espírito Santo não quer fechamentos; ele quer abertura, comunidades acolhedoras onde haja lugar para todos”.

Não compactuar com o mal

Francisco fala também da severidade de Jesus ao exortar contra o julgamento impróprio afirmando que “o risco é ser inflexível para com os outros e indulgente para com nós mesmos”. E que “Jesus nos exorta a não compactuar com o mal”.

“Se alguma coisa em ti é motivo de escândalo, corte-a! Jesus é radical, exigente, mas para nosso bem, como um bom médico. Cada corte, cada poda, é para crescer melhor e dar frutos no amor”

Então perguntemo-nos: o que há em mim que é contrário ao Evangelho? O que, concretamente, Jesus quer que eu corte em minha vida?”

COMISSÃO PARA A ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA PREPARA PODCASTS SOBRE O MÊS DA BÍBLIA

📷Divulgação

Por ocasião do Mês da Bíblia, a Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está preparando uma série de podcasts sobre a Carta aos Gálatas, livro escolhido para ser estudado nesta 50ª edição do mês dedicado à Palavra de Deus. Os materiais em áudio serão oferecidos nas próximas semanas para dar continuidade às reflexões sobre a animação bíblica da Pastoral.

O primeiro episódio já está disponível e aprofunda o primeiro trecho da carta paulina, no qual as igrejas da Galácia são exortadas de que “Não há outro evangelho”. O texto-base do Mês da Bíblia 2021 situa os dois primeiros capítulos do livro como uma parte em que Paulo se definiu como autoridade apostólica, diante dos conflitos de Jerusalém e Antioquia. “Era importante essa postura, porque apareceram, nas igrejas da Galácia, alguns missionários judaizantes afirmando que ele nunca tinha sido apóstolo. Ele mostrou que o seu apostolado viera como dádiva do próprio Cristo Jesus”, explica o texto.

No podcast, escrito e narrado pelo professor e biblista Mathias Grenzer, da Faculdade de Teologia da PUC-SP, há a contextualização da carta e o convite à reflexão sobre qual evangelho acolhemos hoje. “Escutamos de forma autêntica, eclesial e orante os evangelhos de Jesus narrados por Mateus, Marcos, Lucas e João, ou aceitamos um evangelho diferente, que não corresponde a uma boa nova anunciada por Jesus?”, questiona Grenzer.


PASCOM BRASIL PROMOVE MINICURSO COM ESPECIALISTAS SOBRE A LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS

📷Divulgação/PASCOM Brasil

Para orientar sobre a aplicação da Lei Geral da Proteção de Dados (PGPD) no âmbito pastoral da comunicação, a Pascom Brasil oferece um minicurso gratuito sobre LGPD na Pascom, de 05 a 07 de outubro de 2021. Nas três noites, as formações serão transmitidas pelo YouTube e Facebook da Pascom Brasil, a partir das 20h. O minicurso se insere na proposta formativa da Conexão Pascom.

O coordenador geral da Pascom Brasil, Marcus Tullius, salienta que o curso surgiu a partir das necessidades levantadas pelos próprios agentes. “Nós começamos a receber muitas mensagens sobre dúvidas quanto à aplicação da LGPD. Com o início das sanções em 1º de setembro, muitos agentes e paróquias ficaram preocupados em saber se estavam utilizando corretamente os dados de fieis e, até mesmo, de que forma a lei se aplica na Pascom. Foi pensando nisso que propusemos de maneira muito rápida a realização deste minicurso”, disse.

De acordo com ele, foi feita uma consulta junto aos coordenadores regionais e acionado o escritório que presta assessoria à jurídica à CNBB. Dentre os coordenadores regionais, temos um especialista em segurança digital, que se dispôs a nos ajudar a traçar as linhas a serem abordadas. Também procuramos um colaborador nosso para a parte de direito de imagens e fotografias. O time, de alto nível, estava escalado para promover a formação”, afirmou.

Para o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, padre Tiago Síbula, vivemos novos tempos e com ele novos desafios. “Falamos hoje em mudança de época para indicar a força das transformações que enfrentamos, pois não mudaram apenas os gostos, os hábitos, os modos de redimensionar e explicar a vida, o mundo, a comunicação, as coisas mudaram. Como agentes da evangelização, somos convidados a nos preparar para evangelizar de modo inteligente, coerente e eficaz. A formação sobre a LGPD prepara-nos para enfrentar os novos desafios.”

Programação

O minicurso LGPD na Pascom acontecerá de 05 a 07 de outubro, de 20h às 21h30, pelo Youtube e Facebook da Pascom Brasil.

05/10, terça-feira
Tema: Direitos da personalidade e princípios da LGPD
Assessor: Dr. Frank Ned Santa Cruz de Oliveira

06/10, quarta-feira
Tema: Aplicações da LGPD na comunicação pastoral
Assessores John Câmara e André Fachetti

07/10, quinta-feira
Tema: Aplicações da LGPD na comunicação pastoral
Assessores: Dr. Hugo Sarubbi Cysneiros, Dr. Frank Ned Santa Cruz de Oliveira, John Câmara, André Fachetti

Saiba mais sobre o perfil dos especialistas aqui: pascombrasil.org.br

CRD NORDESTE 2 FAZ ASSEMBLEIA E RECEBE CARTA DO PRESIDENTE DA CND

📷 Diácono José Bezerra

A Comissão Regional dos Diáconos do Regional Nordeste 2 (CRD NE 2) está reunida em Assembleia Formativa e Eletiva neste final de semana (de 24 a 26) de setembro de 2021, no Convento dos Carmelitas, em Camocim de São Félix, Pernambuco. A parte formativa é sobre “Sinodalidade, Comunhão e Participação”, iluminada pelo texto da Assembleia Eclesial Latino Americana e Caribe, utilizando o método VER, JULGAR, AGIR. Os Diáconos Permanentes integrantes da Equipe Regional de Assessoria Pedagógica (ERAP, foto) assessoraram a parte formativa: Diác. Eduardo Wanderley, da Arquidiocese de Natal-RN, falando sobre “A Sinodalidade na vida e missão da Igreja”; Diác. José Durán y Durán, da Diocese de Palmares-PE, falando sobre “A Sinodalidade à luz do movimento de Jesus”; e o Diác. Luciano Cavalcante do Nascimento, da Diocese de Garanhuns-PE, falando sobre “O Diácono Promotor de uma Igreja Sinodal”.

Na manhã do sábado, 25 de setembro, foram exibidos seis vídeos de ações sociais realizadas por diáconos em suas respectivas dioceses. Um dos vídeos foi sobre o trabalho do Diácono Antônio Sebastião, da Arquidiocese de Olinda e Recife-PE, denominado “Tenda do Encontro”, junto a pessoas em situação de rua e mulheres em situação de prostituição; outro foi sobre o trabalho social chamado Fé e Obras, da Associação Bom Samaritano, levando assistência social junto a famílias sem teto, com a construção de casas e fornecimento de alimentos e roupas, realizado pelo Diácono Pedro Brito, da Diocese de Garanhuns-PE; outro vídeo foi sobre um projeto musical com o título “Diácono é uma Vocação”, envolvendo o Diácono Antônio Carlos e Klayton Alves, da Arquidiocese de Olinda e Recife-PE, e que visa evangelizar através da música. Eles têm um CD gravado; outro foi sobre a Pastoral Carcerária, realizada por um grupo de três diáconos da Diocese de Patos-PB; outro vídeo foi sobre o fornecimento de alimentos diariamente a famílias necessitadas, pelo Diácono Lindomar Henrique, através da Ação Diocesana, da Diocese de Patos-PB; e outro do Diácono Emanoel Freitas, da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, da Arquidiocese de Natal-RN, que realiza um projeto de evangelização na “Favela do Mosquito”.

Também no sábado, 25, o Presidente da CRD, Diácono Otacílio Vieira de França, recebeu mensagem do Presidente da CND, Diácono Francisco Salvador Pontes Filho, também dirigida aos participantes da Assembleia. Leia a mensagem, abaixo:

COMISSÃO NACIONAL DOS DIACONOS

Revmo. Sr.

Diac. OTACILIO VIEIRA DE FRANÇA

Presidente da Comissão Regional dos Diáconos NORDESTE 2

Nazaré da Mata - PE

O caminho da sinodalidade é o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio (Papa Francisco, 2015)

Estimado irmão Diac. OTACILIO VIEIRA DE FRANÇA, a COMISSÃO NACIONAL DOS DIÁCONOS (CND), vem manifestar seu apoio e agradecer o convite para participar da ASSEMBLEIA FORMATIVA E ELETIVA deste Regional Nordeste 2 que ocorre no período de 24 á 26 de setembro do ano em curso na cidade de Camocim de São Felix, no estado de Pernambuco, tendo como TEMA: Sinodalidade, Comunhão e Participação e LEMA: A Caminho da Assembleia Eclesial Latino Americana e Caribe.

A Igreja sempre está atenta ao que “o Espírito diz a ela” (Ap 2,7) em cada tempo, em cada momento da história concreta da humanidade, para que ela repense a sua vida e melhor testemunhe o Evangelho de Cristo e se renove em ação missionária, a fim de que, com o ardor de “discípula”, cumpra com fidelidade o mandato do Senhor: “Ide, pois, e fazei discípulos todos os povos” (Mt 28,19).

Portanto, não é de hoje que a Igreja, em resposta dócil e obediente ao Espírito Santo, coloca-se no caminho de conversão pastoral e eclesial, convidando-nos à conversão pessoal.

Estamos vivendo uma mudança de época não só na sociedade, mas também na própria Igreja. Na Igreja essa mudança se deve a eleição do papa Francisco, como reação do episcopado católico à centralização exagerada por parte da Cúria Romana e a certo intelectualismo e juridicismo presentes na vida da Igreja ocidental.

A reação a este estado de coisas já fora iniciada pelo Concílio Vaticano II através da colegialidade episcopal, unidade no ministério ordenado e valorização da Igreja particular. Onde discípulos caminhando juntos, companheiros de jornada devem estar no serviço mútuo uns aos outros, pessoas que caminham na história rumo à realização do Reino. Caminhando junto com Cristo em uma nova ousadia de falar com humildade de coração sendo um 'caminho de diálogo' em que aprendemos a reconhecer 'a presença de Cristo que caminha ao nosso lado.

Tomando como orientação básica a sinodalidade (caminhar juntos), por apontar para uma nova mentalidade na vida da Igreja que atinge todos os seus e sintetiza o espírito e alcance da reforma eclesial levada adiante pelo Papa Francisco, e por explicar mesmo a reação que tem encontrado por parte de alguns no interior da Igreja, a pergunta base que motiva o texto é o por que a Igreja deve ter esta característica, expressa em sua autocompreensão e em sua estrutura institucional. A resposta a esta questão é dada a partir de um enfoque trinitário, buscando fundamentar a insistência corajosa do Papa Francisco de concretizar uma Igreja sinodal

Trata-se de pensar uma Igreja Povo de Deus, toda ministerial que tem o sacramento do Batismo como base da identidade e da missão de todo cristão (LG n. 31). Cristãos leigos conscientes do seu compromisso profético, cientes que o campo especifico deles é o mundo, a vida pública, e daí vem à necessária formação que deve ser programada, sistemática considerando especialmente a Doutrina Social da Igreja.

Contudo, o Papa Francisco afirma que o caminho da Igreja é a sinodalidade; sendo que é a ação autêntica da eclesiologia do Vaticano II, numa Igreja com forte protagonismo da Igreja Povo de Deus, que vive a comunhão e a participação, que respeita a dignidade e igualdade de todos os batizados, pelo complemento de carismas e ministérios (Sínodo para a Amazônia n. 91).

Nesse momento em que o Regional Nordeste 2, realiza também a dimensão eletiva em sua Assembleia Regional, rogamos à escuta do Espírito Santo, as questões canônicas e pastorais que cada vez a interpelam. Foi assim que brotou, do coração da experiência da fé vivida pelo povo de Deus, uma ininterrupta práxis sinodal: a nível diocesano, provincial, regional e universal.

Que Deus os abençoe e fortaleça a missão profética e sempre inserida no mundo, apontando caminhos de esperança, motivando a organização e ação do Diaconado Permanente na Igreja, na Sociedade e na Família, para podermos construir um Brasil mais justo, fraterno e solidário.

Fraternalmente,

Manaus (AM), 22 de agosto 2021.

Diác. Francisco Salvador Pontes Filho

Presidente da Comissão Nacional dos Diáconos

ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje o aniversário natalício do nosso irmão Diácono, Márcio Francisco de Andrade, ele que faz parte da Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes no bairro de Petrópolis em Natal.



ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje o aniversário de 18 anos de ordenação diaconal dos nossos irmãos Diáconos:

Antonio Benigno de Oliveira - Paróquia de Nossa Senhora dos Impossíveis no Pitimbu em Natal

Amadeu Ferreira - Paróquia da Catedral de Nossa Senhora da Apresentação

Iremar Marcos da Costa - Paróquia de Cristo Rei no Conjunto Pirangi em Natal

José Tito Júnior - Abrigo Juvino Barreto em Natal

Paulo Felizola de Araújo - Paróquia de Nossa Senhora do Ó na cidade de Nisia Floresta

Petronilo de Paiva Menezes - Membro da Comissão Missionária Arquidiocesana






sábado, 25 de setembro de 2021

ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje as Bodas de Crisoprásio referente aos 27 anos de matrimonio do Diácono Mário Gomes e sua esposa Vanda Ribeiro, eles que fazem parte da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Nova Parnamirim na cidade de Parnamirim.


Bodas de Crisoprásio
O crisoprásio é o tipo mais valioso de quartzo cripto, sendo uma pedra muito almejada. Afinal, por sua raridade, ela é considerada a representação dos 27 anos de casamento - ou Bodas de Crisoprásio.

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Jornal da Arquidiocese Edição 55, desta sexta-feira

Veja os destaques de hoje

❤️ Conheça a atuação da Pastoral do Dízimo, na Paróquia do Santuário dos             Mártires;

🎇 Paróquia de Extremoz se prepara para festejar São Miguel Arcanjo;

⛪ Igreja matriz de Santana do Matos passa por processo de restauração;

🙏 Semana missionária do Dízimo é realizada no Conjunto Santarém;

🎆 Comunidades de Santa Cruz festejam padroeiros, em setembro;

📝 A pergunta do Aprendendo com a Igreja é sobre a preparação para o                 Sacramento da Confissão;

📖 Padre Robério Camilo encerra reflexões sobre o Mês da Bíblia;

📙 E você também fica por dentro das atividades que acontecem nas paróquias,         na agenda cultural.

COMEÇA A FESTA DOS PROTOMARTIRES DO BRASIL

Festa em Uruaçu teve seu início nesta quinta-feira (23)

📷Cacilda Medeiros

A Arquidiocese de Natal celebra a festa dos Santos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, no período de 23 de setembro a 3 de outubro. A programação acontece no Santuário dos Mártires, na comunidade de Uruaçu, no município de São Gonçalo do Amarante. Neste ano, as celebrações vão refletir o tema: “Com os Santos Mártires, aprendamos a cuidar uns dos outros”.

No período festivo, haverá celebração de missa, diariamente, às 19 horas. No dia 3 de outubro, data em que a Igreja 0

Católica festeja os Santos André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e companheiros Mártires, a programação iniciará às 9 horas, com a celebração da missa, na Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante. Às 10h, no Santuário, em Uruaçu, haverá recitação do terço de São Mateus Moreira e bênção do Santíssimo Sacramento, e, às 16h, missa solene, presidida pelo arcebispo metropolitano Dom Jaime Vieira Rocha. Toda a programação da festa poderá contar com a participação dos fiéis.

Os padroeiros do Rio Grande do Norte foram canonizados pelo Papa Francisco, na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 15 de outubro de 2017.

CONTRIBUTO AO SECULARISMO

Por Padre Matias Soares
Pároco da Paróquia de Santo Afonso Maria de Ligorio
Mirassol, Natal/RN

📷Divulgação/Arquidiocese de Natal
Uma das minhas atuais leituras tem sido “La Chiesa brucia? Crisi e futuro del Cristianesimo”, de Andrea Riccardi. Um livro inquietante, que descreve e analisa a situação da Igreja na Europa e seus grandes desafios contemporâneos. As questões levantadas vão das impostações ideológicas às estratégias usadas pela Instituição nas relações com as demais instituições, regimes totalitários e orientações pontificais emanadas da Santa Sé.

Além de pontuar a situação história da Igreja, nos tempos atuais. É de fato, uma leitura que nos leva a reflexões. Já aqui, na América Latina e no Brasil, a nossa situação “ainda” aparece com possibilidades da vivência de um catolicismo majoritário.

Os resquícios sistêmicos, deixados pelos colonizadores espanhóis e portugueses, ainda sustentam uma religião que vive das suas tradições e impostações sacramentalistas.

Quando analisa a situação da Espanha e Portugal, o autor supracitado descreve a situação extremamente laicista destes países. Ou seja, como o que vivemos aqui, no Terceiro Mundo, é normalmente um reflexo do que acontece nos países europeus, sem falar no americano, logo, logo, num futuro não tão distante, teremos essas avalanches por aqui.

Na tentativa de “adequar-se” às lógicas circundantes e relativistas, nós também podemos assumir posturas que em nada ajudam ao processo de evangelização, muito especialmente agora, que as desconstruções subjetivas e estruturais vieram à tona com a pandemia. Os argumentos e preocupações que nos impelem, precisam ser os da urgência de uma “conversão missionária”, que em nada quer dizer que devamos “baratear” a dinâmica do genuíno acolhimento da Igreja e na Igreja, que não pode dispensar o amor e o serviço à verdade. Nesta linha, o que devemos concretizar para que o “verdadeiro acolhimento” aconteça é dar “qualidade pastoral” aos nossos projetos missionários, que em nada significa deixar de fomentar o crescimento espiritual do povo de Deus, principalmente considerando o autêntico sentindo da celebração sacramental para a vida cristã.

A formação catecumenal e continuada para vida sacramental precisa ser o caminho feito por todas as paróquias, como já escrevi em outra reflexão, quando essas além de estarem atentas aos que estão fora da Igreja, também precisam cuidar dos que estão dentro. Nas atuais circunstâncias, nós estamos contribuindo com uma mentalidade secularista e neo-pagã de muitos fiéis que não têm consciência do real significado dos sacramentos e que buscam as paróquias como uma simples prestadora de serviços. Estamos escolhendo o caminho mais fácil e mais conveniente “economicamente” para alguns, que praticam simonia sem nenhuma crise de consciência, permitindo com muita facilidade as celebrações sacramentais “fora das igrejas”. A Igreja é Mãe e Mestra. Ela acolhe com ternura, mas forma para o testemunho da verdade.

A conversão das estruturas sobre a qual fala o documento de Aparecida não quer dizer omissão na missão que nos foi confiada pela mesma Igreja. Claro que podemos considerar alguns necessidades pastorais, mas não é salutar deixar que o laxismo assuma o seu protagonismo. Na atualidade está tornando-se comum as pessoas estarem celebrando os sacramentos em restaurantes, hotéis, casas de praia etc. os argumentos utilizados são os mais descabidos possíveis.

A dificuldade que temos com o Livro de Anotações dos Matrimônios, que ninguém quer ficar responsável. Enfim, os problemas são sempre jogados nas costas dos outros. Nos faltam espaços de debates para conversarmos sobre essas questões e problemáticas hodiernas que não podem estar desapercebidas por “uma Igreja verdadeiramente sinodal e fraterna”. Uma Igreja sinodal é basicamente aquela da oração e da escuta para que o discernimento da ação missionária e pastoral seja concretizado. Temos muito o que aprender e avançar neste sentido.

A nossa situação pós-pandemia exige urgentemente isso de nós. A dinâmica do processo não é simplesmente a de quem “ocupa espaços”; mas a de quem “inicia processos”. Nós podemos até saber que o secularismo e as contraposições do mundo atual estão às nossas portas; mas isso não quer dizer que já nos entreguemos a quem nos quer tragar. Revisitemos o documento de Aparecida e a Alegria do Evangelho. Ali as pistas continuam sendo luzes interessantes para a vivência evangélicas e eclesiais neste novo mundo. Por fim, é tempo de reavivarmos as nossas límpidas intenções. O Evangelho é sempre a nossa bússola. Jesus nos convida a um apostolado “livre e oblativo”.

Ele nos concedeu autoridade. Nesta realidade tão complexa e, às vezes, perplexa, a nossa missão é sempre desafiadora. Nos sintamos inquietos e buscantes de respostas novas. Vamos em frente, com fé, esperança e amor, para anunciar o Reino de Deus, aqui e agora, com servidores do amor e na verdade. Assim o seja!

ANIVERSÁRIO

Celebremos hoje as Bodas de Crizo referente aos 33 anos de matrimonio do Diácono José Francisco Nelson e sua esposa Maria de Fátima, eles que fazem parte da Paróquia de São Bento Abade das cidades de Serra de São Bento e Monte das Gameleiras.


Bodas de Crizo
O crizo ou crizopala é uma pedra que varia de tons amarelados a esverdeados, considerada pelos gregos como "pedra de ouro". A associação da pedra com os 33 anos de casados ainda é incerta; porém, a maioria acredita que vem da beleza do crizo, que chama atenção e inspira admiração.

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

DESIGUALDADE SOCIAL E DESGOVERNO É NEGAÇÃO DA VIDA!

📷Divulgação/UNISINOS

"A sociedade deve buscar um modelo econômico que respeite a liberdade humana, a livre iniciativa, que esteja comprometida com a eliminação da injustiça social, ou seja, que faça surgir uma economia solidária. A sustentabilidade do futuro passa por uma nova ética econômica, que renove a ação do homem no mundo", escreve Marcos Aurélio Trindade, mestrando em Bioética PUCPR, especialista em saúde mental, investigador na UBA - Argentina e professor colaborador da Unimontes-MG. Ativista de direitos humanos, saúde e educação

Eis o artigo.

A humanidade do século XXI necessita de uma luz norteadora, que orienta para responder aos desafios econômicos sociais. Um modelo de organização social que, atenda as necessidades e o sentido existencial da vida neste planeta, apresentando um modelo ético.

Nos dias atuais de nossas vidas, estamos presenciando as catástrofes do marco neoliberal, que assolam o impulso do coletivismo social. O mundo em que vivemos é medonho e obscuro, demarcado de guerras exploratórias, ativadas pela forma econômica individual, opressiva, insistindo em dividir a vida. Utilizando a todo o momento uma arma de indústria cultural, opressiva ideológica arguida na economia, produzindo alienados e uma sociedade consumista sem atenção a vida.

A concentração de renda que é um dos males imperativos que a sociedade está sofrendo, se torna cada vez mais nítida. A geração de pobreza, atrelada ao modelo vigente só colabora para que os pobres fiquem mais pobres e ricos mais ricos. Os bilionários da esfera mundial e suas prosperidades individuais, aceitadas por uma organização obscura, estão gerando mais desigualdades sociais, acirrando um pacto de destruição planetária no que diz respeito à vida.

No contexto brasileiro, as grandes potências financeiras estão propagando um avanço exorbitante de desigualdades sociais, pois as fontes e dados mostram, que os bilionários desse país, apresentam cinco por cento do capital, sobre cinquenta por cento dos mais pobres. A questão aqui, não se trata em aniquilar as estruturas desse mercado financeiro, mas, trata-se de reformulá-los a luz de uma responsabilidade com o valor social e comprometido com a responsabilidade, sobre os menos favorecidos.

Sabemos que a concentração de renda gera pobreza devastadora e somos testemunhas sobre esse cenário. Porém a humanidade necessita enxergar o ser humano e todo o processo fisiológico do meio ambiente, como bem maior, para a harmonia cosmológica e a inibição da pobreza. É complicadíssimo quando olhamos para uma elite, que é privilegiada em detrimento de outras camadas sociais que não possuem nada. Não dá para falar de meritocracia nesse sentido, quando tantas pessoas não tiveram acessos às questões básicas e essenciais da vida. O Brasil é um país rico em diversidades naturais, porém a expressiva forma prática de distribuição é alarmante e perigosa, gerando muita pobreza.

Temos noticiado diuturnamente os noticiários da crise sanitária, dilacerada sobre essa pandemia ao nível global. A política em nosso País não se coaduna para os futuros do benefício do bem comum social, pois o exercício do poder governamental executivo é praticado como uma atuação obscura e desprovida de conhecimentos, agravadas pela irresponsabilidade na sociedade. O desgoverno mostrou-se cristalizado em referência as ações sociais, mediante aos menos favorecidos e tampouco demonstrou interesse, para a crise mortal do vírus covid -19, atuando com desprezo a vida e também dos inumeráveis entes ceifados. O que devemos entender aqui é na verdade uma criação ideológica que não atende os interesses da ciência, por não preocupar ao cuidado preventivo na promoção de saúde global.

Abordando sobre questões voltadas a aspectos econômicos, o caminho proposto é o engajamento de uma economia interativa e não excludente, para a criação de riqueza e a manutenção dela, que se manifesta pelo fruto do trabalho da potencialidade humana. Não basta gerar lucro e emprego, sem um compromisso social, o capitalismo deve acima de tudo, eliminar a injustiça social. Se o trabalho é promissor em relação a todo ser humano, deve-se pensar numa economia solidária, comprometida em primeiro lugar com a sociedade onde o lucro não seja um fim, mas um meio para alcançar o bem comum, que não exclui parte da população de participar da ação humana do trabalho digno.

Nesse sentido, a sociedade deve buscar um modelo econômico que respeite a liberdade humana, a livre iniciativa, que esteja comprometida com a eliminação da injustiça social, ou seja, que faça surgir uma economia solidária. A sustentabilidade do futuro passa por uma nova ética econômica, que renove a ação do homem no mundo.

A forma de organização social se materializa nas empresas, onde há relações de trocas, entre os detentores do capital e a força de trabalho, em busca da geração de uma riqueza, que satisfaça as necessidades de todos. A questão ética é: Para qual fim está sendo destinada a geração de riqueza no século XXI? Como orientação, recorremos ao texto da Doutrina Social da Igreja, para trazer uma luz a esta questão. Caso o modelo econômico vigente não seja capaz de atender a finalidade exposta, é a prova de que vivemos em uma sociedade injusta, incapaz de promover o bem comum, cabendo às pessoas da boa vontade e a revisão do modelo econômico na luta para implementação de um novo modelo capaz de atender os princípios expostos. A doutrina social, n,338 diz que:

“A empresa deve caracterizar-se pela capacidade de servir o bem comum da sociedade mediante a produção de bens e serviços úteis. Procurando produzir bens e serviços em uma lógica de eficiência e de satisfação dos diversos sujeitos implicados, ela cria riqueza para toda a sociedade: não só para os proprietários, mas também para os outros sujeitos interessados na sua atividade. Além de tal função tipicamente econômica, a empresa cumpre também uma função social, criando oportunidades de encontro, de colaboração, de valorização das capacidades das pessoas envolvidas. Na empresa, portanto, a dimensão econômica é condição para que se possam alcançar objetivos não apenas econômicos, mas também sociais e morais, a perseguir conjuntamente”.

O homem não pode ser reduzido apenas como um objeto, tratado como uma coisa, mas deve ser valorizado pelo ato salvífico do trabalho, pelo fruto e o resultado que produz. É nessa perspectiva, que o trabalho permite a edificação do homem. Deve existir uma ruptura da estrutura desumanizante, em relação à estrutura humanizante, pois o ato humanizante é que, sana o modelo opressor na relação do detentor do capital e o trabalhador. Atentemo-nos sobre o que o catecismo da igreja católica afirma:

“A vida econômica abrange interesses diversos, muitas vezes opostos entre si. Assim se explica o surgimento dos conflitos que a caracterizam. Deve haver um empenho no sentido de minimizar estes últimos pela negociação que respeite os direitos e os deveres de cada parceiro social: os responsáveis pelas empresas, os representantes dos assalariados, por exemplo, as organizações sindicais e, eventualmente, os poderes públicos".

A política ideal é promover atividades econômicas que são socialmente comprometidas com o valor humano e eliminar as que não estão comprometidas. Penso e como diz o padre Júlio Lancellotti: “Não estamos no mesmo barco, estamos na mesma tempestade. Uns de iate, outros a nado!”

Fonte - UNISINOS

O PAPA AO Ccee: TRABALHAR PARA QUE A IGREJA TENHA AS PORTAS ABERTAS A TODOS

Francisco agradeceu ao Conselho das Conferências Episcopais da Europa (Ccee) "por estes primeiros 50 anos a serviço da Igreja e da Europa. Somos chamados pelo Senhor a trabalhar para que a sua casa seja cada vez mais acolhedora".

📷Divulgação/Vatican News

O Papa Francisco presidiu a celebração eucarística na Basílica de São Pedro, na tarde desta quinta-feira (23/09), por ocasião da plenária do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (Ccee) em seu 50° aniversário de fundação.

A plenária teve início, em Roma, nesta quinta-feira e prossegue até domingo, 26 de setembro, sobre o tema "Ccee, 50 anos a serviço da Europa, memória e perspectivas no horizonte da Fratelli tutti".

Francisco iniciou sua homilia, usando três verbos, oferecidos pela Palavra de Deus, que interpelam os cristãos e os pastores na Europa: refletir, reconstruir e ver.

Refletir nos interpela
"Refletir é a primeira coisa que o Senhor convida a fazer por meio do profeta Ageu", disse o Papa. «Reflitam bem no comportamento de vocês», repete o Senhor duas vezes ao seu povo. «Então vocês acham que é tempo de morar tranquilos em casas bem cobertas, enquanto o Templo está em ruínas?», diz ainda o Senhor.

Este convite a refletir nos interpela: de fato, também hoje na Europa nós, cristãos, somos tentados a acomodar-nos nas nossas estruturas, nas nossas casas e nas nossas igrejas, na segurança das tradições, na satisfação por um certo consenso, enquanto ao redor os templos se esvaziam e Jesus fica cada vez mais esquecido.

"Reflitamos! Quantas pessoas deixaram de ter fome e sede de Deus! Não porque sejam más, mas porque falta quem lhes abra o apetite da fé e reacenda a sede que há no coração do homem: aquela que a ditadura do consumismo – leve, mas sufocante – tenta extinguir. Muitos são levados a sentir apenas necessidades materiais, não a falta de Deus", disse ainda Francisco.

O povo ao qual o Senhor fala por meio do profeta Ageu, tinha tudo o que queria, mas não era feliz. "A falta de caridade causa infelicidade, porque só o amor sacia o coração. Fechados no interesse pelas próprias coisas, os habitantes de Jerusalém perderam o sabor da gratuidade. Também este pode ser o nosso problema: concentrar-se nas várias posições da Igreja, nos debates, nas agendas e estratégias, e perder de vista o verdadeiro programa que é o do Evangelho: o zelo da caridade, o ardor da gratuidade. O caminho de saída dos problemas e fechamentos é sempre o do dom gratuito; não há outro. Reflitamos nisto."

Fazer-se artesãos de comunhão
O segundo passo é reconstruir. «Reconstrua o Templo», pede Deus através do profeta. "E o povo reconstrói o templo. Cessa de contentar-se com um presente tranquilo, e trabalha para o futuro".

Disto precisa a construção da casa comum europeia: deixar as conveniências do imediato para voltar à visão clarividente dos pais fundadores, visão profética e de conjunto, porque não procuravam os consensos do momento, mas sonhavam o futuro de todos. Assim foram construídas as paredes da casa europeia e só assim se poderão robustecer. O mesmo vale também para a Igreja, casa de Deus. Para torná-la bela e acolhedora, é necessário olhar juntos para o futuro, não restaurar o passado. Sem dúvida, devemos partir dos alicerces, porque dali se reconstrói: a partir da tradição viva da Igreja, que nos alicerça sobre o essencial, ou seja, o anúncio feliz, a proximidade e o testemunho. Daqui se reconstrói: a partir dos alicerces da Igreja dos primórdios e de sempre, da adoração a Deus e do amor ao próximo, não a partir dos gostos de cada um.

A seguir, o Papa agradeceu ao Conselho das Conferências Episcopais da Europa "por estes primeiros 50 anos a serviço da Igreja e da Europa. Somos chamados pelo Senhor a trabalhar para que a sua casa seja cada vez mais acolhedora, para que cada um possa entrar e viver nela, para que a Igreja tenha as portas abertas a todos e ninguém se sinta tentado a concentrar-se apenas em olhar e trocar as fechaduras".

Segundo o Papa, "toda a reconstrução se realiza em conjunto, sob o signo da unidade, ou seja, com os outros. Pode haver diferentes visões, mas deve-se sempre guardar a unidade. Este é o nosso chamado: ser Igreja, formar um só Corpo entre nós. É a nossa vocação, como Pastores: reunir o rebanho, não o dispersar nem mesmo preservá-lo em belos recintos fechados. Reconstruir significa fazer-se artesãos de comunhão, tecedores de unidade em todos os níveis: não por estratégia, mas pelo Evangelho".

Muitos na Europa pensam que a fé seja algo já visto
Se edificarmos desta forma, daremos aos nossos irmãos e irmãs a chance de ver: é o terceiro verbo que "aparece na conclusão do Evangelho de hoje, onde se diz que Herodes procurava «ver Jesus». Hoje, como então, fala-se muito de Jesus. Então dizia-se que «João ressuscitou dos mortos, (...) Elias tinha aparecido, (...) um dos antigos profetas tinha ressuscitado». Todos eles mostravam apreço por Jesus, mas não compreendiam a sua novidade e o fecharam em esquemas já vistos: João, Elias, os profetas... Jesus, porém, não pode ser classificado nos esquemas do «ouvi dizer» ou do «já visto»".

Muitos na Europa pensam que a fé seja algo já visto, que pertence ao passado. Por quê? Porque não viram Jesus em ação em suas vidas. E muitas vezes não O viram, porque nós não O mostramos suficientemente com as nossas vidas. Pois Deus se vê nos rostos e nos gestos de homens e mulheres transformados pela sua presença. E se os cristãos, em vez de irradiarem a alegria contagiante do Evangelho, repropuseram esquemas religiosos gastos, intelectualistas e moralistas, as pessoas não veem o Bom Pastor.

Segundo Francisco, "este amor divino, misericordioso e impressionante é a novidade perene do Evangelho" que nos pede "para mostrar Deus, como fizeram os Santos: não por palavras, mas com a vida. Pede oração e pobreza, criatividade e gratuidade". "Ajudemos a Europa de hoje, doente de cansaço, a reencontrar o rosto sempre jovem de Jesus e de sua esposa. Não podemos fazer outra coisa a não ser doar-nos completamente para que se veja esta beleza sem ocaso", concluiu o Papa.